Foto: Tomas Sisk / Photo News

Dois dias depois do fim do Giro d’Itália, o ciclismo estava de regresso e, nada melhor que com uma clássica na Bélgica. Uma prova maioritariamente feita em circuito, a ser ultrapassado por 6 vezes e que tinha como principais dificuldades o Cote du Trieu (1200 metros a 7,4%) e o Cote de l’Horlitin (1000 metros a 5,9%), para além do quilómetro final em subida. Alguns nomes importantes à partida, incluindo os sprinters Kaden Groves e Juan Sebastian Molano provenientes da já referida Volta a Itália.

A fuga do dia foi constituída por 5 ciclistas de equipas belgas e francesas e foi apanhada a 60 quilómetros do fim, fruto da união de esforços da Alpecin-Deceuninck, Intermarché-Wanty and UAE Team Emirates. Para surpresa, Kaden Groves decidiu atacar, uma movimentação que durou pouco e levou a novas mexidas. Jonas Abrahamsen, Pascal Eenkhoorn e Jérémy Leveau tiveram mais liberdade por parte do pelotão, com o último a andar bastante tempo escapado, até ser apanhado à entrada da última volta ao circuito.



Nessa última volta, os ataques voltaram a suceder-se, com Lorenzo Rota, Sjoerd Bax e Rasmus Tiller a darem muito trabalho ao grupo principal. Coube, maioritariamente, à Lotto-Dsnty a perseguição e foi já no quilómetro final que o já reduzido pelotão apanhou os fugitivos. Tiller ainda se manteve pela frente, tentando surpreender mas os ciclistas do pelotão estavam mais frescos. Marc Hirschi foi o primeiro a arrancar, o suíço saiu muito forte, só que do outro lado da estrada passou Biniam Girmay que, com uma ponta final superior, conquistou o triunfo, o primeiro desde janeiro deste ano. Axel Zingle ainda passou Hirschi na luta pelo 2º lugar. Groves ficou sem energia, terminando apenas em 10º.

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