O Paris-Nice hoje começou com uma chuva de abandonos, ainda a etapa não tinha começado e quase 2 dezenas de ciclistas foram mais cedo para casa e deixaram a prova a meio. Desde problemas com alergias, constipações ou mesmo por prevenção, chegou-se ao ponto de Hugo Houle ser o único corredor da Israel-Premier Tech a arrancar. Entre os que foram para casa mais cedo estavam Matteo Trentin, Yves Lampaert, Nils Politt, Gino Mader, Clement Champoussin, Jay Vine, Dylan Groenewegen, Zdenek Stybar ou Stefan Bissegger. A estes durante a jornada juntaram-se também Luis Leon Sanchez, Alexys Brunel, Lukasz Wisniowski e Tom Bohli.




Em relação à corrida em si, com um pelotão bem mais pequeno, saíram logo ao ataque nos primeiros quilómetros um grupo composto por Ruben Fernandez, Brandon McNulty, Valentin Madouas, Franck Bonnamour, Harm Vanhoucke, Anthony Turgis, Laurent Pichon, Matteo Jorgenson, Michael Morkov e Owain Doull. O pelotão permitiu uma vantagem de cerca de 7 minutos, já que Ruben Fernandez era um perigo relativo para a geral, a pouco mais de 4 minutos. Madouas e Vanhoucke foram discutindo os pontos para a montanha, enquanto no pelotão João Almeida evidenciava algumas dificuldades momentaneamente em seguir o ritmo imposto.

Logo nas primeiras rampas do duríssimo Col de la Mure Brandon McNulty arrancou e deixou toda a fuga para trás, enquanto a Arkea-Samsic aumentou imenso o ritmo e deixou para trás Wout van Aert, reduzindo o grupo dos favoritos a 30/40 elementos. No entanto, esse trabalho não resultou numa ofensiva imediata de Nairo Quintana e quem aproveitou para acelerar foi Guillaume Martin. O francês ganhou alguns metros, mas nunca passou disso graças ao ritmo constante e elevado de Rohan Dennis.




McNulty foi dilatando a diferença para os mais directos perseguidores: Jorgenson, Bonnamour e Vanhoucke e assinou mais um triunfo em solitário, uma marca do norte-americano em 2022, com larga margem sobre Bonnamour e Jorgenson. Entre os favoritos a TotalEnergies de Latour ainda tentou alguma coisa e foi Dani Martinez a assustar e a obrigar Primoz Roglic a trabalhar, não tendo sido feitas diferenças na última subida. O líder passou a ser Primoz Roglic, que teve tudo controlado ao longo do dia muito graças a Rohan Dennis, João Almeida recuperou sensações e chegou no grupo dos favoritos, que foi liderado por Pierre Latour.

 

 

By admin