As clássicas continuam por terras belgas e, hoje, foi dia para a Bredene Koksijde Classic, uma prova maioritariamente plana, mas com um miolo algo duro (com subidas conhecidas como o Kemmelberg) e com a previsão de vento muito forte. O início foi brutal, percorrendo-se mais de 55 quilómetros na primeira hora. O pelotão chegou a estar partido mas juntou-se antes das dificuldades.



Aí, o grupo voltou a fracionar-se, ficando na frente um grupo de pouco mais de 10 ciclistas, onde destacamos nomes como Rui Oliveira, Mads Pedersen, Florian Senechal, Max Walscheid e Nils Politt. dO pelotão também saía outro gruppo com Tim Merlier, Jake Stewart, Eduard Grosu e Kristoffer Halvorsen a serem os principais homens rápidos.

A diferença entre estes dois grupos nunca foi superior a 1 minuto no entanto teimava em não baixar e isso só começou a acontecer a cerca de 30 quilómetros do fim, devido a um engano no percurso no grupo da frente. Isto levou à junção do grupo a 10 quilómetros do fim, altura em que Lukas Postlberger já levava 15 quilómetros de fuga em solitário, depois de ter atacado pouco após do engano no percurso.



O incrível esforço do austríaco da Bora-Hansgrohe terminou a 1400 metros da chegada, devido a um grande trabalho da Qhubeka ASSOS e da Deceuninck-QuickStep. Os comboios eram praticamente inexistentes mas foi primeiro a Alpecin-Fenix, com Jonas Rickaert, e depois a Deceuninck-QuickStep, com Josef Cerny, a fazer o lançamento final. Numa reta da meta curta, Tim Merlier arrancou de longe, muito possanten, e mesmo tendo Mads Pedersen na sua roda nunca teve a vitória em causa. Triunfo incontestável do sprinter da Alpecin-Fenix, o 3º do ano, com Pedersen e Florian Senechal a completarem o pódio.

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