O ciclismo nacional está de regresso à estrada com a 2ª edição do Grande Prémio Douro Internacional, competição de 4 dias que passa pela zona do Douro. Debaixo de intenso calor, o pelotão composto por 14 equipas nacionais e 1 equipa espanhola saiu para a estrada em Tabuaço, com Hugo Nunes, Luís Gomes e José Mendes a distanciarem-se do pelotão nos primeiros quilómetros, logo na subida para Vale Figueira.
A Efapel Cycling assumiu as despesas no pelotão e, quando a fuga atingiu os 3 minutos de vantagem, os comandados de José Azevedo começaram a diminuir a mesma, anulando-a ainda antes da subida para Barcos (7,3 kms a 6,8%), que terminava a menos de 7 quilómetros da chegada,
Foi aí que Alberto Gallego, André Cardoso, Ricardo Vilela e Bruno Silva formaram nova fuga, à falta de 15 quilómetros para o fim, conseguindo uma vantagem importante para o pelotão no alto da subida de Barcos. Nesse momento, seguiam na frente André Cardoso e Ricardo Vilela, sendo que Bruno Silva conseguiam anular os 15 segundos de desvantagem, voltando à frente de corrida para a discussão da etapa.
A chegada a Tabuaço era tudo menos fácil, com os corredores a apanharem uma dura rampa final em empedrado. No sprint final, o mais forte foi Bruno Silva vencendo com 3 segundos de vantagem para Ricardo Vilela e 9 para André Cardoso. César Fonte foi 4º a 11, Gallego 5º a 19 e o pelotão chegou a 29 segundos, com Aleksandr Grigorev a ser o primeiro do grupo. Esta é a primeira vitória do ciclista de Valongo desde o Circuito de Nafarros em 2019!
Com esta vitória, o ciclista da Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados é o primeiro camisola amarela do Grande Prémio Douro Internacional, com a mesma vantagem que fez na estrada, uma vez que não existem bonificações. A prova continua amanhã numa etapa em torno de Armamar.
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