Segundo dia de competição na prova francesa, uma etapa com 156 quilómetros, duas contagens de segunda categoria e com um final empinado, 1,6 quilómetros com uma pendente média de 6,4% , mesmo boa para os “puncheurs” mostrarem serviço.

A etapa começou com vários ataques, mas apenas quatro homens ficaram na frente: Alexis Gougeard, Thomas Denis, Jens Reynders e Marti Marquéz. Os fugitivos chegaram a ter perto de quatro minutos, mas depois a vantagem estabilizou-se nos 3m30s. A equipa do líder e a EF Education-Easy Post controlavam na frente do pelotão.

 



Mais tarde, a equipa da UAE Team Emirates juntava-se à perseguição, com o português Ivo Oliveira em evidência na frente do grupo dos favoritos. A 40 quilómetros do final, a vantagem já estava abaixo dos dois minutos. Os escapados foram alcançados um por um, a cerca de 26 quilómetros da chegada, com o espanhol Marti Marquéz a ser o mais resiliente. Rémy Rochas atacava no topo da última contagem de montanha do dia e seguia numa jornada a solo. Sébastien Reichenbach alcançava o francês na frente, ultrapassando-o na tentativa de chegar à glória.

O suiço da Groupama-FDJ não conseguia ganhar muita vantagem e era integrado no grupo principal. A 15 quilómetros da meta, a formação TotalEnergies chegava-se à frente no grupo. A partir daqui foram vários os comboios a surgir na cabeça do grupo, tentando colocar os seus homens rápidos bem posicionados na frente.

 



Era notório o nervosismo na frente do pelotão, todos queriam estar bem colocados, mas a estrada encurtava na parte final e não havia espaço para todos. Na primeira parte da colina foi Connor Swift a mexer, com um ataque a selecionar o grupo e os que seguiam na sua roda. Mads Pedersen estava bem posicionado e parecia bem encaminhado para nova vitória, mas veio detrás o francês Bryan Coquard, que brigou pelo triunfo até aos últimos metros e conseguia uma grande vitória para a sua nova equipa. 551 dias depois, o ciclista de 29 anos volta a erguer os braços.

O dinamarquês teria de contentar-se com o segundo posto, enquanto que Tobias Johannessen (vencedor da Volta a França do Futuro 2021) terminava no último lugar do pódio. Mads Pedersen segue como líder da prova, com 17 segundos de vantagem para o francês Mathieu Burgaudeau, e 21s para Alberto Bettiol. Ficam a faltar três etapas.



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