A Caja Rura-Seguros RGA é presença constante nas provas portuguesas e é normal usar essas corridas também para observar possíveis alvos para reforçar o plantel, tem sido assim nos últimos anos. Recuando um bocadinho no tempo, tivemos Hernani Broco e André Cardoso em 2012, Ricardo Vilela e José Gonçalves em 2015, Domingos Gonçalves em 2016 e 2019, Diego Rubio e Alberto Gallego em 2016, Rafael Reis em 2017, Joaquim Silva em 2018 e o último tinha sido, com muito sucesso, Iuri Leitão, em 2022.

Para 2025, a formação ProTeam espanhola veio ao pelotão nacional recrutar 2 ciclistas que impressionaram esta época. Falemos primeiro de Abner Gonzalez, que encontrou na Efapel uma casa desejada depois do final de contrato com a Movistar. O porto-riquenho ainda é muito jovem, com apenas 23 anos e foi 3º na Volta a Portugal este ano, vencendo na Senhora da Graça, recuperando assim do azar sofrido logo no prólogo. Foi também 3º na Volta ao Alentejo e 5º no Troféu Joaquim Agostinho. Foi um dos trepadores mais consistentes esta época e aproveitou da melhor maneira esta oportunidade que foi dada na estrutura liderada por José Azevedo.




Francisco Peñuela tem, também, 23 anos e um perfil completamente distinto. Um corredor explosivo e muito capaz na média montanha, faz um pouco lembrar Orluis Aular, que está de saída da Caja Rural, até porque Penuela também é venezuelano. Foi uma contratação muito acertada por parte da Rádio Popular/Paredes/Boavista, ganhou primeiro no G.P. Douro Internacional e depois conquistou uma etapa na Volta a Portugal, fez pódio em etapa e geral na Volta ao Alentejo, em etapa no G.P. O Jogo e no G.P. Abimota. Com estas características impressionou, igualmente, pela consistência dos seus resultados, esteve envolvido em quase todos os sprints reduzidos que houve no calendário nacional.

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