Dia relativamente tranquilo para o pelotão do Giro após uma etapa de loucos. Sem muita luta, a fuga fez-se nos primeiros quilómetros, com Marco Frapporti, Damiano Cima e Nathan Brown. O último viu que esta escapada não ia longe e decidiu esperar pelo pelotão.
O duo italiano foi animando a etapa, chegaram a ter mais de 6 minutos mas, gradualmente, devido ao trabalho da Lotto Soudal, Groupama-FDJ e Bora-hansgrohe a diferença foi diminuindo, entrando com apenas 1:40 nos derradeiros 50 quilómetros.
Com um final com algumas colinas, Frapporti ficou sozinho na primeira contagem de 4ª categoria mas com uma diferença tão curta para o pelotão, o rei da montanha Giulio Ciccone saltou do pelotão para passar na frente. Depois, estes dois foram apanhados pelo pelotão, com este a entrar compacto a 30 quilómetros da chegada.
Na última contagem de montanha do dia, Ciccone voltou a atacar e, desta vez, recebeu a companhia de François Bidard e Louis Vervaeke. Com alguma facilidade ganharam 45 segundos, o que obrigou as equipas dos sprinters a aumentarem o ritmo no pelotão. A fuga chegou a assustar mas a 6700 metros do fim, o pelotão estava, novamente, compacto.
Na perigosa descida até aos 2500 metros finais, a Deceuninck-QuickStep colocou-se na frente do grupo. Mal terminou a descida, apareceu a Bora-hansgrohe, liderando o grupo até ao final. Com a reta da meta tão curta, Pascal Ackermann lançou o seu sprint mal se fez a curva e Rudiger Selig saiu da frente. O alemão nunca teve uma vantagem confortável pois na sua roda estavam Caleb Ewan e Elia Viviani que vinham mais rápido e discutiram a vitória em etapa entre si. Com uma ponta final superior, Ewan superiorizou-se a Viviani e Ackermann para conquistar a vitória. Valerio Conti chegou no pelotão e manteve a liderança da prova.