Entrada no fim-de-semana final da Vuelta a Andaluzia, com mais uma jornada de bastante montanha e onde se esperava mais um dia de espetáculo na luta pela classificação geral. Ataques, ataques e mais ataques, é assim que se podem resumir os primeiros 70 quilómetros de etapa, com Bahrain-Victorious e Movistar a estarem muito interventivas na frente.



Tantas tentativas foram feitas que uma dezena de ciclistas conseguiu fugir ao pelotão, um grupo muito perigoso que contava com Pavel Sivakov, Jefferson Cepeda, Ruben Guerreiro, Gonzalo Serrano, Matteo Sobrero, Dion Smith, Edvald Boasson Hagen, Edoardo Zambanini e Pascal Eenkhoorn. Com Sivakov a menos de 3 minutos da liderança de Pogacar, a UAE Team Emirates teve que manter de perto a fuga no entanto, o ciclista francês chegou a estar na liderança virtual da prova.

No Alto de El Jaramillo, a 30 quilómetros do fim, quando a diferença voltava a diminuir, Sivakov sentia a necessidade de atacar e partia, por completo, o grupo da frente. O francês foi subida acima ao seu ritmo e, até ao topo, apenas Cepeda se conseguiu juntar. No pelotão, Enric Mas lançou a primeira ofensiva que serviu, essencialmente, para reduzir o grupo.

Numa subida não categorizada, o equatoriano não conseguiu aguentar o ritmo e Sivakov voltou a estar sozinho na frente, entrando com 30 segundos de vantagem para o grupo dos favoritos. A 13 quilómetros começaram as mexidas, com Jack Haig a mexer-se e Tadej Pogacar a responder, sem que fosse preciso. O esloveno estava pronto para tudo e respondeu a tudo e todos e num contra-ataque deixou todos para trás menos Enric Mas. Rapidamente chegaram e ultrapassar Sivakov, ficando Pogacar e Mas na frente a 11,5 quilómetros do fim.



Seguiu-se uma descida feita a alta velocidade e falando em descida, Matej Mohoric chegou-se ao duo da frente aparecendo do anada. Só que tanto lá chegou que mal inclinou a estrada, ficou logo para trás. Com diferenças curtas, Landa, Kron e Rota conseguiram fazer a ponte, entrando os 5 na frente no quilómetro final. Mas e Pogacar estavam mais fortes, arrancaram nas rampas finais mas Pogacar entrou em modo canibal e pedalou para mais uma vitória autoritária. Mas foi 2º e Rota 3º. Pogacar segue líder, e cada vez mais líder, da Vuelta a Andaluzia.

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