O fim-de-semana marcou o aparecimento da alta montanha no Criterium du Dauphine. Dia pela região dos Alpes, num reconhecimento da 12ª etapa do Tour de France para grande parte dos ciclistas presentes. O Col du Galibier fez muitos estragos no pelotão e a fuga também se fez em pequenos grupos, com Pierre Rolland e Matteo Fabbro a serem os mais fortes.



Este duo passou na frente no topo da subida e, na descida que se seguiu, recebeu a companhia de mais dezena e meia de corredores, entre os quais Gregor Muhlberger, Carlos Verona, Kenny Elissonde, Victor Lafay, Mark Donovan e Luis Leon Sanchez. As primeiras rampas do Col de la Croix Fer viu Donovan tentar a sua sorte em solitário, o britânico chegou a ter mais de 1 minuto de vantagem para os perseguidores mas foi apanhado e ultrapassado a 6 quilómetros do topo da subida.

Com Donovan apanhado, os ataques voltaram a acontecer na fuga, com Muhlberger a ser o primeiro, levando consigo Elissonde, Rolland, Lafay e Verona. Atrás, e depois de muito trabalho da Jumbo-Visma, UNO-X, Groupama-FDJ e Bahrain-Victorious endureceram ainda mais o ritmo do grupo dos favoritos que, no topo do Croix de Fer estava já muito reduzido e já sem o camisola amarela Wout van Aert.



Na longa descida que se seguiu, a frente de corrida não se uniu e Elissonde e Verona aproveitaram para se destacar. O duo foi por ali fora, fez a descida bastante rápido e entraram nos derradeiros 6 quilómetros, no sopé da subida para Vaujany, com 1:40 para o grupo dos favoritos. Nas primeiras rampas da subida, Verona deixou Elissonde para trás e, no pelotão, a Groupama-FDJ voltava a acelerar.

Ruben Guerreiro foi quem abriu as hostilidades no grupo dos favoritos, seguindo-se Louis Meintjes, mas isso só espevitou a Jumbo-Visma que, com Jonas Vingegaard fez uma grande aceleração no grupo pois só Roglic, Chaves, Johannessen, O’Connor e Gaudu seguiram as “abelhas”. A 1500 metros do fim, chegava a vez de Roglic mexer, o esloveno arrancou muito forte, a um ritmo impressionante, sem ninguém ser capaz de responder.

Carlos Verona teve que sofrer muito o esloveno foi-se aproximando, mas no final, o espanhol da Movistar conseguiu a primeira vitória da carreira. Roglic foi 2º a 13 segundos e Vingegaard foi 3º a 25, roubando as bonificações a O’Connor que chegou a 27. Johannessen chegou a 39, Chaves, Meintjes e Gaudu a 40, Hart a 48 e os Bahrain, Haig e Caruso, a 56. Ruben Guerreiro foi 12º a 1:13.



Na classificação geral, Primoz Roglic herda a camisola amarela do seu companheiro de equipa Primoz Roglic, tendo 44 segundos de vantagem para Vingegaard e 1:234 para O’Connor. Ruben Guerreiro é 15º.

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