Segunda etapa da edição deste ano do Paris-Nice e, se as condições o permitissem, primeira oportunidade para o aparecimento das bordures. Sander Armeé e Dries de Bondt ainda estiveram em fuga cerca de metade da tirada. Aí, o pelotão começava a ver possibilidades de bordures e a fuga foi, rapidamente, apanhada.




Por duas vezes foram feitas acelerações no pelotão, uma primeira a 85 quilómetros do fim e outra a 70 quilómetros, no entanto os nomes importantes para trás e a pouco intensidade do vento faziam com que o pelotão se voltasse a juntar.

O nervosismo no pelotão era evidente, ninguém queria ficar para trás, e várias foram as quedas que aconteceram até aos 5 quilómetros finais. George Bennett e Alexis Vuillermoz foram os que ficaram mais mal-tratados, em fases distintas, sendo que o segundo foi forçado a abandonar. Aos poucos, o ritmo foi aumentando consideravelmente e foi só no aproximar aos 3 quilómetros finais que as equipas dos sprinters apareceram.




Foi a Team DSM a abrir caminho no quilómetro final, altura em que acontecia uma queda que fracionava o grupo. O pelotão alongou-se bastante, a Trek-Segafredo entrou na frente na reta da meta, Stuyven fez um bom lançamento para Pedersen mas na roda do ex-campeão do Mundo estava Cees Bol que, com uma potência e velocidade extra, conseguiu uma vitória indiscutível. Pedersen fo 2º e Michael Matthews 3º. Sam Bennett estava muito mal colocado e quedou-se pelo 5º posto. Matthews andou a somar segundos de bonificações em sprints intermédios nestas duas etapas e, com as bonificações conseguidas na meta, é o novo líder do Paris-Nice.

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