Dia para as elites femininas disputarem o título mundial de contra-relógio e ver quem era a sucessora de Ellen van Dijk, já que a neerlandesa encontra-se de fora devido a gravidez. 36,2 quilómetros para encontrar a nova rainha do arco-íris na luta contra o cronómetro e bem cedo o primeiro lugar ficou ocupado por Chloe Dygert. A norte-americana, campeã do Mundo de 2019 até assumiu que ficou doente depois das provas de pista, no entanto esteve presente, partiu cedo e pulverizou todos os tempos que haviam sido registados, terminando com 46:59. Este era já um registo importante, não fosse ela uma das grandes especialistas da atualidade.



Ainda com mais de dois terços das ciclistas por competir, a espera ia ser muita e assim foi. As ciclistas foram passando e Dygert ia permanecendo no primeiro lugar provisório. Os pontos intermédios animavam mais a ciclista americana, continuava no primeiro lugar e sonhava cada vez mais com o triunfo e o abandono precosse de Marlen Reusser, a meio do percurso, deixava de fora uma das grandes rivais da ciclista de 26 anos. Christina Schweinberger era a maior ameaça e cruzava a meta a 1:13, Anna Henderson a 1:15, Juliette Labous a 1:22 e Demi Vollering ainda mais longe, a 1:28.

Só uma ciclista poderia superar Chloe Dygert, falamos de Grace Brown. A australiana não estava longe nos pontos intermédios, no último deles a apenas 17 segundos e com a subida para o castelo de Stirling por fazer tudo era possível. Brown andou muito forte, recuperou tempo mas não foi suficiente, terminando a escassos 6 segundos, tendo que se contentar com a prata e o 2º lugar. Schweinberger aguntou a chegada das últimas corredoras, como Amber Neben e Riejanne Markus para conquistar uma inesperada medalha de bronze.



As sub-23 femininas também fizeram o mesmo percurso e tiveram direito à sua camisola com a alemã Antonia Niedermaier, 11º na geral, a ficar com o ouro. A jovem germânica superou Cedrine Kerbaol por apenas 8 segundos e Julie de Wilde po 40 segundos.

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