A terceira etapa do Criterium du Dauphine oferecia a primeira grande oportunidade para os sprinters que, até agora, não conseguiram estar presentes na disputa das etapas. Mathieu Burgardeau e Lorenzo Milesi formaram a pequena fuga do dia, BORA – hansgrohe e Jayco-AlUla trabalharam no pelotão, e a mais de 110 quilómetros do fim, este duo já estava alcançado.



Durante algum tempo a corrida esteve neutralizada, devido a um protesto, recomeçando um pouco mais tarde e, nas horas que se seguiram não existiram fugas. Veio o sprint intermédio com Christophe Laporte a vencer e a contagem de montanha a 20 quilómetros do fim, onde Dylan van Baarle foi o primeiro, não existindo luta no pelotão. Pelo meio, apenas uma queda a destacar, com nomes como Julian Alaphilippe, Matteo Jorgenson e Daniel Martinez.

Com o aproximar do final, a velocidade no pelotão voltou a aumentar, muitas equipas queriam estar na frente e os derradeiros 2000 metros viram novamente quedas. Os principais nomes estavam na frente e escolhendo o momento certo, apareceu a BORA – hansgrohe.



Ryan Mullen primeiro e Danny van Poppel depois, deixaram Sam Bennett na pole position a menos de 200 metros do fim, só que o irlandês fez tudo menos uma trajetória linear. Sentindo a chegada de Dylan Groenewegen, Bennett foi-se desviado para a direita e impediu a passagem do neerlandês só que não contava com Christophe Laporte que, com caminho livre, pedalou para o 2º triunfo na prova, reforçando a sua liderança. Bennett e Groenewegen completaram o pódio numa fase inicial, antes de ambos serem relegados por sprint irregular, o que valeu o pódio tanto a Matteo Trentin como Milan Menten.

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