A UCI decidiu suspender membros da equipa Bahrain-Merida, devido a ligações com a operação Aderlass, quma operação relacionada com mais um escândalo de doping. O corredor Kristijan Koren, que esteve a correr no Giro de Itália, foi detectado pela UCI em Maio, como parte da lista de corredores envolvida no esquema de doping. Koren não corre desde a etapa cinco do Giro de Itália e agora apanhou uma suspensão de dois anos.
Borut Bozic é um ex-ciclista, que se encontrava a trabalhar como diretor desportivo na Bahrain, também foi banido por dois anos. As autoridades na Áustria ligaram o seu nome também ao caso Aderlass, como tendo usado substâncias ilegais quando era corredor.
Koren usou o método proibido em 2011 e 2012, quando corria pela Liquigas-Cannondale, enquanto que Bozic foi banido por ter utilizado em 2012, enquanto corria pela equipa cazaque da Astana. Ambos os nomes foram suspensos pela equipa Bahrain, assim que se soube que estavam conectados com este esquema.
Esta operação anti-doping, envolve essencialmente atletas do esqui de fundo e ciclistas de alta competição. Anteriormente este ano, Georg Preidler (ex-Groupama-FDJ) e Stefan Denifl (ex-Aqua Blue Sport) foram banidos por quatro anos, após confessarem em tribunal a sua associação a este caso. Tal como Alessandro Petacchi, que terá usado substâncias ilegais em 2012 e 2013, apanhando dois anos de suspensão.
Todos têm em comum o facto de terem trabalhado com um médico alemão, de seu nome Mark Schmidt. Vários atletas já vieram a confirmar a utilização dos serviços de Schmidt, em que recebiam uma transfusão de sangue ilegal, tendo em vista a clara melhoria na performance desportiva. A base das operações situa-se em Erfurt, na Alemanha, onde todo o esquema era montado. Schmidt já foi médico de equipas como a Gerolsteiner e a Milram, atualmente extintas.
Numa altura em que a Eslovénia tem vindo a mostrar os seus dotes ao mundo do ciclismo, com Pogacar e Roglic, vemos dois casos a manchar um pouco as raízes eslovenas.