A situação não é nova no ciclismo internacional e não é nova na Volta ao Luxemburgo, uma competição que habitualmente tem algumas chegadas e traçados perigosos. Ontem já tinha havido queixas de vários corredores, nomeadamente de Jacopo Guarnieri que expôs uma situação perigosa que aconteceu com o seu colega Ignatas Konovalovas.




As estradas não são fechadas a tempo e horas e isso origina carros estacionados no sentido oposto da corrida constantemente, e ontem, com pouco controlo, esses carros retomaram marcha, afectando negativamente os ciclistas que vinham mais atrasados, como Konovalovas.

Hoje a etapa tinha 160,8 kms, ligando Remich a Hesperange, com um circuito relativamente duro no final. Após 18 kms os participantes nesta Volta ao Luxemburgo disseram basta, o perigo constante de estradas estreitas e carros estacionados levou à paragem da etapa e à neutralização de grande parte da mesma.




Após alguns minutos de negociação com a organização chegou-se a um acordo, o pelotão irá cumprir quase 100 kms em ritmo de passeio, de forma neutralizada, e irá competir-se activamente no circuito final, que tem 3 passagens pela meta, num ambiente mais fechado e mais controlo pelo policiamento em prova.

Recorde-se que a Volta ao Luxemburgo era para ter a presença da W52/FC Porto, mas a equipa portuguesa abdicou da participação na prova por etapas. Ontem decorreu a 1ª etapa, ganha por Diego Ulissi, e com Rui Oliveira no top 10.

Foto: Joe Geimer

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