Depois do constante reboliço de ontem a tirada de hoje da Vuelta a Castilla y Leon foi bem mais linear no seu desenrolar, com uma escapada de 10 elementos a formar-se no início da jornada. Uma forte presença portuguesa com Frederico Figueiredo, Henrique Casimiro e Angel Rebollido, da W52-FC Porto, foi complementada com Jesus Ezquerra, Jetse Bol, Brenton Jones, Francisco Mancebo, Gotzon Martin, Guillaume Boivin e Diego Ochoa.
Este grupo chegou a ter mais de 7 minutos de vantagem, uma diferença que começou a baixar quando se iniciaram também os cortes provocados pelo vento lateral no grupo principal. O pelotão ficou reduzido a 25 unidades, com todos os que ontem tinham estado na luta, os ciclistas mais rápidos e possantes. A Movistar tinha a equipa toda neste primeiro corte, enquanto que Cimolai estava praticamente isolado, era do interesse da formação espanhola.
Por isso mesmo a fuga entrou nos 20 kms finais só com 40 segundos de avanço e foi apanhada a 15 kms da meta. O 1º grupo continuou a alto ritmo, muito esticado por efeito do vento lateral e 9 ciclistas isolaram-se mesmo graças a isso. No sprint final o primeiro a cortar a linha da meta foi Davide Cimolai, desta vez podendo festejar o triunfo, à frente de Eduard Grosu e de Daniele Bennati.
Com a segunda vitória consecutiva o italiano da Israel Cycling Academy reforça a liderança e tem agora 15 segundos de vantagem para o seu companheiro Guillaume Boivin. O melhor português na etapa foi Nelson Oliveira, no 6º posto, o que lhe valeu a subida para 4º na geral inicialmente, mas devido a quedas ficou no 6º lugar. O melhor representante de uma equipa portuguesa foi João Matias no 12º lugar e Antonio Angulo, da Efapel, é 13º na classificação geral.