Esta jornada do Tour foi ligeiramente diferente das restantes pelos ventos cruzados. A primeira hora foi de loucos, logo após o tiro de partida o pelotão partiu-se em 3 grupos e o foco nem era entrar na fuga, era simplesmente manter-se perto da frente. Nenhum nome importante para a geral ficou para trás e após algumas dezenas de quilómetros começou a habitual luta.
Julian Alaphilippe era das figuras mais activas, o que significava que a Quick-Step não fazia propriamente questão de perseguir no pelotão para a vitória de Mark Cavendish e que a escapada iria resultar. Seguiram com o francês André Greipel, Nils Politt, Stefan Kung, Stefan Bissegger, Edward Theuns, Luka Mezgec, Brent van Moer, Harry Sweeny, Imanol Erviti, Sergio Henao, Edvald Boasson Hagen e Connor Swift.
Estava a fuga formada, o pelotão parou e a fase intermédia da jornada foi ver a UAE Team Emirates a colocar um ritmo minimamente normal no pelotão, enquanto a vantagem dos fugitivos estendia até aos 12 minutos. A 50 kms da meta os elementos da fuga começaram a atacar, sempre tendo Nils Politt como principal percursor. Após uma primeira tentativa o alemão conseguiu destacar-se de uma forma mais definitiva na companhia de Kung, Erviti e Sweeny.
Este quarteto rapidamente conseguiu uma aliança eficaz pois os principais sprinters estavam todos para trás, sendo que passou a trio quando a 15 kms da meta uma aceleração de Sweeny fez com que Kung rebentasse o motor por completo. Politt arrancou a 12 kms do final e Erviti e Sweeny não tiveram capacidade de resposta, com o alemão a abrir uma vantagem muito grande.
Politt entrou no quilómetro final com 30 segundos de avanço e com a vitória no bolso e não se poupou nos festejos, enquanto Imanol Erviti superou Harry Sweeny na luta pelo 2º lugar. O pelotão chegou a mais de 15 minutos, sem alterações de maior na classificação geral.