Segunda grande oportunidade para os sprinters que foram até à Austrália e até ao desfecho final em Campbelltown houve tempo para Luke Burns reforçou a liderança da classificação da montanha, tendo sido acompanhado nesse ataque por Axel Mariualt, Tristan Saunders e Stefan de Bod. No pelotão trabalhavam a Jayco e a Bora-Hansgrohe, para Caleb Ewan e Sam Welsford respectivamente e Burns assim que fez a sua missão do dia recuou para o grupo principal.
O trio seguiu a somar bonificações, mas sempre controlado pelas equipas dos sprinters e assim que os sprints intermédios foram ultrapassados Mariualt e de Bod mostraram que só foram para a fuga para isso mesmo, esperando pelo pelotão. Tudo junto a 30 quilómetros do final e um dos acontecimentos do dia ocorreu à entrada dos 10 quilómetros para a meta. Queda aparatosa numa das laterais do pelotão a envolver metade da equipa da Astana e Luke Plapp, um dos candidatos à vitória final e que ficou completamente de fora dessa luta.
A preparação do sprint final voltou a ser longe de linear, mas lá emergiu nos últimos 1000 metros o trio maravilha da Bora-Hansgrohe, com extrema eficácia. Ryan Mullen primeiro, Danny van Poppel depois e coube a Sam Welsford finalizar em beleza um trabalho de equipa que culminou no bis do poderoso Welsford, com Elia Viviani e Daniel McLay nos restantes lugares do pódio. Numa vertente do ciclismo onde a colocação é tão importante, os outros favoritos pecaram, Caleb Ewan foi 6º, Biniam Girmay 8º e Phil Bauhaus 14º. Os portugueses Ruben Guerreiro e António Morgado terminaram integrados no grupo principal.