A Bora-Hansgrohe tem feito algumas conferências de imprensa de forma remota hoje graças à disponibilidade de Ralph Denk e Enrico Poitschke. Os responsáveis da equipa alemã confirmaram hoje que a grande estrela da equipa, Peter Sagan, vai falhar as clássicas do empedrado, que ficaram agendadas para Outubro.




O eslovaco terá um programa bastante preenchido desde 1 de Agosto, data da Strade Bianche. Segue-se a Milano-Torino a 5 de Agosto, como forma de preparar a Milano-SanRemo, a 8 de Agosto. Depois Sagan irá alinhar no Criterium du Dauphine (12 a 16 de Agosto), antes de alinhar no Tour (29 de Agosto a 20 de Setembro).

A Bora-Hansgrohe vai atacar o Tour com toda a força como previsto, com Sagan, Buchmann e Schachmann, 3 das maiores figuras da formação germânica. Depois, tanto Sagan como a equipa tinham uma escolha complicada a fazer. No início desde ano deram a palavra à organização do Giro que a estrela eslovaca iria marcar presença, o problema é que neste reagendamento e novo calendário, a Volta a Itália coincide com as principais clássicas: Paris-Roubaix e Tour des Flandres.




Como palavra dada é palavra honrada (e devem estar em jogo valores monetários bastante elevados) a Volta a Itália vai mesmo contar com Peter Sagan, que vai fazer 42 dias de competição em 58 dias de calendário. Ainda se questionou se o eslovaco poderia abandonar o Giro a meio, mas isso não é uma possibilidade devido aos regulamentos da UCI. Desta forma, as clássicas perdem uma grande figura dos últimos anos e um dos ciclistas que sempre foi bastante marcado.

Numa entrevista concedida ao Cyclingnews, Denk mencionou ainda que considera uma injustiça a posição da Volta a Itália no calendário, referindo que faria mais sentido prolongar a época por mais 1 mês, adiando assim a Volta a Espanha.




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