Primeiro dia de alta montanha no Criterium du Dauphine e primeiro dia para os favoritos à geral batalharem pela camisola amarela. Oito corredores escaparam ao pelotão, permanecendo na frente durante grande parte da etapa. Falamos de Jérôme Cousin, Geoffrey Soupe, Bruno Armirail, Kasper Asgreen, Jasha Sütterlin, Ben O’Connor, Michael Schär e Fabien Doubey.
Sempre com a Jumbo-Visma no controlo do pelotão, a dureza da etapa foi eliminando os ciclistas da fuga, com Bruno Armirail a ser o último resistente, sendo apanhado já em pleno Col de Porte, à falta de 8,4 quilómetros para a chegada, numa altura em que era a Team INEOS quem trabalhava. Na aproximação à subida final, uma queda acabou com as aspirações de Sergio Higuita e Daniel Martin.
Michal Kwiatkowski trabalhou durante largos quilómetros, reduzindo muito o grupo, terminando o seu trabalho a 3500 metros da chegada. Aí, entrou Geraint Thomas ao serviço. O galês durou menos de um quilómetro, até aparecer Pavel Sivakov, o último gregário de Egan Bernal.
Emanuel Buchmann foi o primeiro a atacar, partindo ainda mais o grupo. Com isto, passou a ser a Jumbo-Visma a controlar, com Sepp Kuss. O norte-americano respondeu a um ataque de Bernal mas já não foi capaz de o fazer a Nairo Quintana. A movimentação do colombiano despoletou um fabuloso ataque de Primoz Roglic.
A 700 metros do fim, o esloveno atacou sentado, com uma cadência impressionante, pedalando para mais uma vitória. O ciclista da Jumbo-Visma terminava com 8 segundos de vantagem para Thibaut Pinot e Emanuel Buchmann, sendo o novo líder da competição. A 10 segundos, chegaram alguns grandes nomes, entre os quais Nairo Quintana e Egan Bernal.
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