A organização da Volta a Espanha anunciou hoje as 4 equipas do escalão Profissional Continental que foram premiadas com um convite para a última Grande Volta do ano. E é inegável que não houve qualquer tipo de surpresa, com 3 equipas espanholas e 1 formação francesa.
Começando pela equipa francesa, a Cofidis tem quase lugar garantido todos os anos na Vuelta, principalmente porque é um patrocinador da competição. Com Jesus Herrada, José Herrada e Luis Angel Mate é quase certo que terá um forte toque espanhol. Resta saber se contará ou não com Nacer Bouhanni, que já mostrou de novo desagrado com os responsáveis da equipa e vice-versa. Levar Hugo Hofstetter como principal opção para os sprinters é uma forte hipótese.
A Caja Rural também é uma formação com uma enorme tradição nesta prova. Já ganhou na Vuelta em 2012 através de António Piedra e procura repetir o triunfo, 7 anos depois. Ainda não tem qualquer triunfo em provas .1 ou superiores em 2019. Tem em Domingos Gonçalves uma das principais figuras da equipa e apostou este ano nos sprinters como Jon Aberasturi, Matteo Malucelli e Nelson Soto, irá procurar os top 10 nas etapas planas.
A Euskadi-Murias era uma certeza também depois do brilharete que fez em 2018, com o triunfo épico de Oscar Rodrigues. Uma formação sempre combativa e à procura das classificações secundárias, tem em Mikel Bizkarra um valor seguro e em Sergio Samitier, Cyril Barthe e Fernando Barceló jovens promissores. Veremos como estará novamente Oscar Rodriguez na hora da verdade.
Por fim a dúvida estava na última das vagas e foi mesmo a Burgos-BH a grande premiada, uma equipa que no ano passado e no início de 2019 teve alguns problemas com substâncias dopantes, mas que procurou um novo começo com um plantel renovado e cheio de juventude. É muito provável que 2 ou mesmo os 3 portugueses entrem na equipa da Vuelta se nada de anormal acontecer (Ricardo Vilela, Nuno Bico e José Fernandes). Jetse Bol, Angel Madrazo, Jesus Ezquerra e Diego Rubio são dos ciclistas mais experientes da equipa.