Não é tradicional a Amaury Sports Organization (ASO) surpreender nos convites às ProTeams que faz para as Grandes Voltas, muito menos agora que o sistema de ranking da União Ciclista Internacional (UCI) mudou e limitou as escolhas das organizações das provas. Isto tudo porque, devido ao ranking da temporada anterior, a organização é “forçada” a convidar as 2 melhores ProTeams no ranking, no caso a Lotto-Dstny e a Israel-Premier Tech, que podem recusar caso não queiram alinhar à partida. Neste caso estamos a falar da Volta a França e obviamente não iriam perder esta oportunidade.

Restavam então 2 convites para perfazer o total de 22 equipas e realisticamente não havia assim tantas opções. Em primeiro lugar porque, com a ascensão da Arkea ao World Tour, apenas fica a TotalEnergies nas ProTeams, isto falando de equipas francesas e da tendência clara para as organizações convidarem equipas dos próprios países. Desta forma, a TotalEnergies, que perdeu figuras como Edvald Boasson Hagen ou Peter Sagan, vai marcar novamente presença.




O último convite foi para a Uno-x Mobility, formação norueguesa que fez a estreia no ano passado e deu muito boa conta de si, com alguns bons resultados em etapa e muita visibilidade em fugas. Reforçaram-se muito bem para este ano e é previsível que se apresentem na máxima força, e nesse caso serão muito perigosos, com corredores como Alexander Kristoff, Magnus Cort, Soren Waerenksjold, Tobias Johannessen ou Andreas Leknessund. Estarão assim presentes talvez as 4 ProTeams mais conceituadas, equipas como Q36.5 ou Tudor apontam mais à Volta a Itália, até pela construção do plantel.

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