Nesta última semana de temporada, o pelotão presente em Itália deslocou-se até à região do Veneto para duas clássicas. Para começar, o Giro del Veneto, uma prova com um circuito final composto por duas subidas em torno de Vicenza. Foi já dentro do referido circuito que a fuga do dia, composta por ciclistas de equipas secundárias, foi apanhada. Ainda com mais de 50 quilómetros por percorrer, Remy Rochas esboçou o primeiro ataque no grupo principal mas a UAE Team Emriates tinha outras ideias. A equipa árabe trazia Marc Hirschi e, por isso, um dos grandes candidatos à vitória.



Por intermédio de Jay Vine, o ritmo era bastante alto, reduzindo, e muito, o grupo principal. Cada passagem pelo Monte Berico (1100 metros a 7,2%), 6 no total, via o grupo ficar mais curto. Nas últimas duas passagens, Marc Hirschi atacou e faz uma seleção do grupo, com Romain Gregoire e Filippo Zana a seguirem o campeão helvético, só que as diferenças criadas eram pequenas e havia sempre junção de grupos. Com tudo isto, foram cerca 20 unidades a chegar junto ao sopé da última subida e a discutir o triunfo do Giro del Veneto.

No sprint final, para o topo do Monte Berico, Corbin Strong mostrou-se, com clara evidência, o mais forte e o mais rápido. O neozelandês da Israel-Premier Tech venceu, confortavelmente à frente de Xandro Meurisse e Romain Gregoire. Depois de tanto atacar, Hirschi foi apenas 5º.

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