A Credibom/L.A. Alumínios/MarcosCar já “arrumou a casa” para a próxima temporada e está a anunciar atempadamente as renovações e os reforços. Num plantel que terá, novamente, 11 elementos, o normal para uma formação continental portuguesa, é de destacar que a equipa mantém a sua génese, um projecto constituído maioritariamente por jovens portugueses.



Ficam a maioria dos ciclistas que estiveram em destaque ao longo de 2023. A única saída a registar é a de Daniel Dias, jovem de 22 anos que ficou no top 10 em várias classificações da juventude ao longo de 2023. As renovações são de André Ramalho, Gonçalo Leaça, João Medeiros, Alexandre Montez, João Macedo, João Oliveira, Francois Vie, Rodrigo Caixas e Diogo Narciso. Foi esta a base deste ano que foi ganhando protagonismo conforme o avançar da temporada, mostrando sinais de uma progressão e evolução sustentada. Rodrigo Caixas fez top 10 no G.P. Abimota e no G.P.J.N, Gonçalo Leaça terminou a Volta a Portugal em 14º, João Macedo andou com a camisola da montanha na mesma competição, João Medeiros até ganhou no G.P. Douro Internacional e Alexandre Montez fez diversos top 10’s.

No entanto, em toda a sua história recente, nunca a formação comandada por Hernâni Broco contou com 2 nomes tão sonantes e 2 líderes tão imponentes como em 2024. Primeiro foi anunciado Emanuel Duarte, que aos 26 anos regressa a uma estrutura onde já tinha estado em 2019 e 2020 com excelentes resultados. Nessa estadia, foi o melhor jovem da Volta a Portugal e ganhou a Volta a Portugal do Futuro. Entretanto passou pelo Clube Ciclismo de Tavira e pela Efapel Cycling, sempre como um dos principais gregários dos seus líderes.



É preciso ver que em 2022 faz uma excelente “Grandíssima” como gregário e mesmo assim termina em 12º. É um puro trepador, que adora subidas longas e não se adapta tão bem aos esforços mais explosivos, um possível foco maior na Volta a Portugal também pode libertar os jovens para outras corridas do calendário nacional, sabendo que Emanuel Duarte é um corredor mais marcado pelas equipas rivais.

A voz da experiência será Luís Fernandes, outro ciclista de grandes subidas, daí ter quase sempre os melhores resultados do ano na Volta a Portugal. Tem um histórico assinalável aí, 11º em 2018, 12º em 2019, 11º em 2020 e 4º em 2022, naquela que foi a melhor semana da carreira, dos poucos que a espaços acompanhou a Glassdrive. É verdade que desta feita, em 2023, a “Grandíssima” não lhe correu de feição, semanas a seguir estava a fazer 2º no G.P.J.N, apenas batido por Rafael Reis, é um lutador que vai ser um nome a ter em conta em todas as provas com montanha e ao mesmo tempo passar todo o conhecimento aos jovens da equipa.



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