2ª etapa da Volta ao Algarve com a já tradicional chegada a Fóia no menu e com um pelotão ainda mais reduzido à partida depois das quedas de ontem. Tim DeClercq e Nils Politt foram baixas e tal como ontem existiu uma fuga pequena e fácil de controlar para um pelotão onde a Quick-Step desde cedo assumiu a responsabilidade da camisola amarela. Unai Iribar, Nicholas Zukowsky, Tomas Contte, João Matias e César Martingil foram os protagonistas, chegando a ter mais de 4 minutos de avanço.
César Martingil passou na frente do sprint intermédio, Tomas Contte venceu a contagem de montanha e João Matias somou mais pontos importantes para essa classificação. Antes do quinteto ser inevitavelmente apanhado houve uma queda que causou mais 2 abandonos, Lars van den Berg e Ion Izagirre, um candidato ao pódio da geral. Na subida da Picota a Alpecin-Fenix entrou muito bem colocado, Delio Fernandez tentou ser protagonista e o ciclista da formação tavirense foi apanhado quando a Ineos-Grenadiers começou a endurecer o ritmo.
A formação britânica sacrificou Geraint Thomas e Ben Tulett para reduzir o pelotão a 40 elementos e entrar na frente para a Fóia, onde o grupo foi perdendo elementos. A Ineos parou de trabalhar e aí entraram em acção a Quick-Step e a FDJ, num grupo de 20 ciclistas, que disputaram o final da etapa. Frederico Figueiredo foi o único com coragem para atacar na bandeirola do último quilómetro, apanhado já dentro dos 500 metros finais.
A Ineos acelerou, Battistella foi o primeiro dos favoritos a mexer, enquanto Remco Evenepoel ficou bastante fechado. Para a última curva entraram quase a par Battistella, Foss e Higuita, o norueguês desviou ligeiramente a trajectória, embateu no colombiano, os 2 caíram e quem aproveitou foi David Gaudu para triunfar no Alto da Fóia, diante de Samuele Battistella e de Ethan Hayter. Higuita e Foss, combalidos, terminaram a mais de 30 segundos do vencedor. Os melhores ciclistas de equipas portuguesas foram Ricardo Vilela e Frederico Figueiredo, enquanto David Gaudu é o novo líder da corrida.