Início muito aguardado da época das clássicas com a mítica Omloop het Nieuwsblad. Cedo a Quick-Step assumiu a frente do pelotão na perseguição fácil a uma fuga débil, composta apenas por Matis Louvel, Ryan Gibbons, Yevgeniy Fedorov, Bert de Backer e Kenny de Ketele. A vantagem chegou a ser de 9 minutos, reduzida para 3 a 80 kms da meta, altura em que uma queda afectou Sep Vanmarcke, algo que já não é surpreendente na carreira do belga.
Uma queda colectiva partiu o pelotão em 2 a cerca de 55 kms do final, altura em que a Quick Step continuava a forçar o ritmo e apanhava Jonas Rutsch, que tinha tentado fazer a ponte para a frente. Yves Lampaert foi ao chão e o grupo principal desacelerou, começando o corropio de ataques. Stybar e Trentin aceleraram numa das principais colinas da corrida e levaram com eles um grupo restrito: Alaphilippe, Ballerini, van Avermaet, Vanmarcke, Gogl, Livyns e Laporte.
Este grupo apanhou o remanescente da fuga e os únicos que conseguiram fazer a ponte rapidamente foram Tom Pidcock e Kevin Geniets. Superioridade numérica para os comandados de Patrick Lefevere, com Alaphilippe sempre a forçar nas subidas, o campeão mundial tanto forçou que se conseguiu escapar no Berendries. Alaphilippe abriu uma vantagem de 20 segundos, enquanto os seus colegas iam perturbando a perseguição.
A Quick-Step ficou desfalcada ao perder Stybar para uma queda e o grupo perseguidor apanhou o francês a 20 kms da meta, com o pelotão a apanhar o grupo perseguidor pouco depois. Gianni Moscon destacou-se no Muur, sendo apanhado no Bosberg e entrou-se nos 12 kms finais com um grupo de 50/60 ciclistas junto.
A Quick-Step lançou-se novamente ao trabalho na tentativa de preparar o terreno para Ballerini. Kristoff avariou, Pasqualon e Hayter caíram, o italiano ficou com menos rivais e beneficiou de um lançamento perfeito de Florian Senechal. Quando Ballerini começou o sprint não tinha nenhum grande rival na roda e venceu confortavelmente diante do jovem Jake Stewart e do experiente Sep Vanmarcke, que se colocou muito bem.