A etapa mais curta deste Tour de France saiu para a estrada com um início bastante rápido, onde Vincenzo Nibali e Peter Sagan foram os primeiros ciclistas a atacar, ganhando, desde logo, alguma vantagem para o pelotão, que vi também sair um grupo com Matej Mohorič, Alexis Vuillermoz, Matthieu Ladagnous, Carlos Verona, Luis León Sánchez, Sergio Henao, Lennard Kämna, Tim Wellens, Lilian Calmejane, Romain Sicard, Rein Taaramäe, Ilnur Zakarin, Marco Haller, Guillaume Martin e Élie Gesbert.



Cedo se viu que a Groupama-FDJ estava com ideias para vencer a etapa e, quando a fuga atingiu os 2 minutos e meio de vantagem, a formação francesa juntou-se à Deceuninck-QuickStep na perseguição. O Col du Soulor iniciou-se e, após meia subida onde foi apenas a FDJ a perseguir, surgiu a Movistar que, com um ritmo mais forte, começou a dizimar o pelotão, que chegou ao topo da subida com pouco mais de 30 ciclistas e onde já não estavam Romain Bardet, que perdia já mais de 3 minutos, e Adam Yates, que viria a reentrar na descida.

Na frente, a fuga acabou por se partir, com Elie Gesbert, Vincenzo Nibali e Tim Wellens a destacarem-se da concorrência, com o camisola da montanha a passar na frente a subida. Este grupo passou com cerca de 1 minuto e meio de vantagem para o grupo dos favoritos.



Na descida e na fase de plano que antecedeu o Col du Tourmalet, o grupo dos favoritos cresceu em número e a frente de corrida também, passando a conter 8 ciclistas, que estavam condenados, já que o pelotão estava a menos de 1 minuto na passagem pelo sprint intermédio, a 30 quilómetros do fim. Vendo que a fuga não iria ter o seu sucesso todos esperaram pelo pelotão, com excepção de Romain Sicard que entrou na subida final com 1:30 para o pelotão sempre comandado pela Movistar.

Elie Gesbert estava por perto e nas primeiras rampas ultrapassou o francês da Total Direct Energie, sendo o jovem da Arkea-Samsic o último a ser apanhado, a 10,5 kms do fim pelo grupo dos favoritos onde já não estavam, entre outros, Adam Yates, Daniel Martin e Nairo Quintana, que cediam com o trabalho incrível na Movistar.

Os ataques no grupo dos favoritos surgiram a 9400 metros do fim quando o Warren Barguil saiu do grupo, que era, agora, comandado pela Team INEOS. Barguil ganhou 20 segundo com alguma rapidez e apareceu a Groupama-FDJ na frente com David Gaudu, o que esticou ainda mas o grupo dos favoritos. Vendo que não ia muito longe, o campeão francês decidiu esperar pelo grupo a 5700 metros do fim.



Quando Gaudu saiu da frente surgiu a Jumbo-Visma com Laurens de Plus e George Bennett à frente de Steven Kruijswijk, num grupo que estava reduzido apenas a 13 ciclistas e onde ainda estava o camisola amarela Julian Alaphilippe.

Com a entrada já nos 1500 metros finais surgiram os primeiros ataques dos grandes candidatos com Emanuel Buchmann a testar os seus rivais por duas vezes, o que deixou em grandes dificuldades Geraint Thomas e Rigoberto Uran. Restavam 6 na frente. A aceleração decisiva foi feita por Thibaut Pinot, a 250 metros do fim, que não teve resposta de ninguém conseguindo vencer no topo do Tourmalet. Um incrível Alaphilippe foi 2º, a 6 segundos, o mesmo tempo de Kruijswijk, 3º. Buchmann e Bernal chegaram a 8, Landa a 14, Uran a 30, Thomas a 36 e Fuglsang a 53. Bem longe, Richie Porte cedeu 2:05, Mas 2:54 e Quintana 3:24.

Na classificação geral, Alaphilippe é cada vez mais líder! O francês da Deceuninck-QuickStep tem 2:02 de vantagem para Thomas e 2:14 para Kruijswijk.




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