Terceira etapa do Criterium du Dauphiné e uma jornada com um perfil semelhante ao de ontem, um final em alto, sem uma excessiva dureza. Isto abria o apetite a vários corredores, desde trepadores, a puncheurs, a sprinters especialistas em grupos reduzidos, o caso de Magnus Cort, vencedor ontem. Desta vez a fuga não foi ameaça, a Decathlon, próxima da vitória ontem, voltou a colocar um elemento (no caso Nicolas Prudhomme), acompanhado por Harry Sweeny e Remy Rochas. A verdade é que não foram dando grandes problemas ao grupo principal, Rochas ia somando pontos para a montanha enquanto Mathis Le Berre ficava com os pontos remanescentes no pelotão para essa classificação.

Há coisas que não mudam e uma delas é a aparente atracção de Primoz Roglic para as quedas, o esloveno foi hoje ao chão, aparentemente sem consequências de maior. A cerca de 40 kms da meta, e com a fuga já a menos de meio minuto, atacou Chris Juul Jensen do pelotão, que fez a ponte para a frente, e mais tarde também Valentin Madouas tentou o mesmo, só que o francês não teve sucesso. Uma outra queda deixou Chris Harper em dificuldades e a Uno-x tentava controlar as operações da melhor maneira.




A Lidl-Trek tomou conta do pelotão no acesso à subida final, utilizando inclusivamente Mads Pedersen para forçar o ritmo e ajudar na colocação. Depois disso as equipas da geral chegaram-se à frente e alcançaram o trio dianteiro já dentro dos 3 quilómetros finais. O primeiro a mexer foi Krists Neilands, a Bora fechou o espaço e o ataque do letão serviu de “isco” para a aceleração de Derek Gee, que abriu algum espaço para a concorrência. Romain Gregoire apanhou o canadiano e continuou o seu esforço, enquanto a EF perseguiu para Nerurkar, só que o britânico não começou logo a sprintar. Isso permitiu que Gregoire “lançasse” inadvertidamente Derek Gee para um surpreendente triunfo, o maior da carreira do canadiano. Gregoire foi 2º e Lukas Nerurkar fechou o pódio.

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