Esta 7ª etapa da Volta a Turquia foi a mais animada da competição. Como era o penúltimo dia da prova e havia 2800 metros de desnível positivo, aliado ao vento forte, as equipas foram bastante agressivas. Logo nos primeiros quilómetros destacaram-se Alessandro Tonelli, Francesco Gavazzi, Julen Irizar e Danilo Celano, um grupo forte que ganhou cerca de 3 minutos para o pelotão.
Na subida mais dura do dia, ainda que bastante longe da meta, a Astana forçou o ritmo e deixou cerca de 30 ciclistas num pelotão completamente delapidado de sprinters. Os vários grupos espalhados na estrada viriam a juntar-se após o final da subida e Quentin Pacher foi para casa mais cedo devido a uma queda. A cerca de 60 kms da meta os ventos cruzados apareceram e desfizeram novamente o grupo principal, desta vez vantagem para os sprinters, corredores mais possantes.
Nessa altura o quarteto da frente já não existia e acabaria por haver reagrupamento a cerca de 45 kms da meta. A Delko deixou-se literalmente dormir e permitiu a Jay Vine somar 3 segundos de bonificação no sprint intermédio, ficando o australiano a 1 segundo da liderança na geral. A partir daí surgiram alguns ataques, primeiro Michel Giesselmann, depois Willie Smit, e também Stanislau Bazhkou tentou, todos anulados pelo trabalho de Iljo Keisse.
Foi a 15 kms do final que surgiu a ofensiva mais perigosa, por parte de Jokin Aranburu, anulada num pequeno topo já dentro dos 10 kms finais. Shane Archbold destacou-se na consequente descida, com a Israel Start-Up Nation de Greipel a anular os intentos do neo-zelandês já perto do quilómetro final. A formação israelita continuou a trabalhar, não obstante mais ataques no último topo.
A questão é que Greipel optou pela roda de Jasper Philipsen, uma opção acertada porque Philipsen recebeu um excelente lançamento, ignorando um pouco o trabalho da equipa. A Alpcin-Fenix deixou Philipsen a 200 metros e foi impossível evitar uma 2ª vitória do belga, com Greipel a segurar o 2º posto face a Mark Cavendish. Amanhã será a última etapa, que promete e muito, com a classificação geral a poder ser decidida nos sprints intermédios.