O relatório do júri de ontem revelou uma grande surpresa. Para além das habituais multas de 200 francos suíços a vários ciclistas, também continha a exclusão de competição de Merijn Zeeman, diretor-desportivo da Jumbo-Visma por, e passamos a citar, intimidação, insultos e ameaças contra um membro da UCI após a etapa 17.




Segundo a UCI, Zeeman comportou-se de uma maneira inaceitável para com um elemento da UCI responsável por realizar um controlo de raio-x e posterior desmantelamento da bicicleta de Primoz Roglic. Este episódio ocorreu após a etapa do Col de la Loze e este tipo de operação é perfeitamente normal no âmbito da luta contra a fraude tecnológica.

A Jumbo-Visma já emitiu um comunicado a esclarecer a situação, dizendo que a discussão entre Zeeman e o elemento da UCI aconteceu aquando do desmontar da bicicleta, a pedaleira ficou danificada e teve de ser substituída. Segundo a equipa, Merijn Zeeman pediu desculpas na hora e está arrependido das palavras que usou, para além disso a verificação mostrou que a bicicleta de Primoz Roglic estava perfeitamente normal.




A formação holandesa ainda apresentou um requerimento para que a penalização atribuída ao seu diretor-desportivo fosse anulada, mas nada feito, a UCI mostrou-se intransigente. Zeeman poderá ficar junto da equipa, mas nas 3 etapas que faltam não poderá desempenhar qualquer coisa função oficial que lhe estava designada nas áreas acreditadas

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