O final da Qhubeka-Assos foi dramático para muitos ciclistas e boa parte do staff técnico. A incerteza reinou durante muito tempo e o desfecho foi mesmo o fechar portas da formação com licença sul-africana. Do elenco de 2021, para além dos 3 ciclistas que terminaram a carreira, há 7 ainda sem contrato com uma equipa profissional para este ano, e mesmo Simon Clarke só assinou recentemente com a Israel-Premier Tech.
Os nomes em causa são Domenico Pozzovivo, Sergio Henao, Nic Dlamini, Connor Brown, Kilian Frankiny, Reinardt Janse van Rensburg e Carlos Barbero e dentro deste lote estão corredores de capacidade reconhecida e uma excelente carreira. Um deles é Domenico Pozzovivo, que certamente ainda seria bastante útil para equipas que estejam à procura de um trepador fiável, uma ajuda importante para um líder na montanha.
As informações que começaram a surgir ontem vindas da imprensa italiana (Gazzetta Dello Sport) apontam para que o pequeno transalpino faça ainda uma última temporada no World Tour, já que está em negociações actualmente com a Intermarche-Wanty-Gobert, uma equipa World Tour que tem aspirações legítimas a um top 10 nas Grandes Voltas com Louis Meintjes e que conta neste momento com 29 ciclistas inscritos (vai ficar com 31 quando entrarem os 2 estagiários a 1 de Agosto).
Portanto, ainda há 1 lugar disponível neste plantel e faz sentido para Pozzovivo ir para lá, até porque já lá militam os compatriotas Lorenzo Rota, Andrea Pasqualon e Simone Petilli. O mais provável seria o veterano italiano de 39 anos fazer o Giro, uma corrida onde conhece grande parte do traçado e onde se dá muito bem, e no final deste contrato de 1 temporada dar por terminada a sua carreira como ciclista profissional.