Dia de todas as decisões, mano a mano entre Amaro Antunes e Mauricio Moreira nos 20300 metros de contra-relógio individual em Viseu. Dos primeiros ciclistas a partir o mais rápido foi o dinamarquês Mathias Norsgaard, que saiu do “hot spot”, quando chegou o seu colega Juri Hollmann, a Movistar teve durante algum tempo 1º e 2º porque o alemão recuperou bastante tempo na fase final.
Rafael Reis foi arrebatando a liderança em todos os pontos intermédios e não quebrou na parte final, parando o relógio em 25:24. Começaram a sair então os primeiros da geral, o momento que todos estavam à espera. No primeiro registo intermédio já Alejandro Marque tinha ultrapassado Joni Brandão e Frederico Figueiredo na luta pelo lugar mais baixo do pódio, com Mauricio Moreira a marcar um grande tempo, até melhor que Rafael Reis.
Só que a meio do traçado houve mais um volte-face, Mauricio Moreira sofreu uma queda aparatosa, perdeu preciosos segundos e o ritmo que vinha impondo. Amaro Antunes vinha a defender-se muito bem, talvez a fazer o seu melhor contra-relógio da carreira e só perdia 14 segundos no 2º intermédio.
Mauricio Moreira conseguiu o 2º lugar na etapa, a escassos segundos do seu colega de equipa, mas não logrou o objectivo maior, a conquista da classificação geral da Volta a Portugal. Isto porque Amaro Antunes fechou em 4º a 43 segundos e segurou a camisola amarela por 10 segundos face ao uruguaio da Efapel. Marque foi 3º, Joni Brandão 4º e Frederico Figueiredo fechou o top 5.
Abner Gonzalez foi 6º na geral, o que lhe valeu a classificação da juventude, Bruno Silva conquistou a montanha, Rafael Reis os pontos e a Efapel ficou com a classificação colectiva.