Dia muito calmo no UAE Tour, terceira grande oportunidade para os sprinters e, ao contrário de outras etapas, ninguém queria ir para a fuga do dia. Com mais de 50 quilómetros percorridos lá surgiram os ataques mais sério, com Josef Cerny e Louis Vervaeke a colocarem a Soudal-QuickStep na frente, com os dois a terem a companhia de Geoffrey Bouchard e Thomas de Gendt.



Não durou muito a aventura deste grupo, os três primeiros ficaram na frente apenas até ao sprint intermédio, altura em que o combativo De Gendt iniciou a sua aventura em solitário. O belga chegou a ter praticamente 3 minutos de vantagem só que não havia nenhum perigo para as equipas dos sprinters. A 39 quilómetros do fim, novo sprint intermédio e momento importante, com o líder Remco Evenepoel a bonificar 2 segundos.

Foi à falta de 20 quilómetros para a chegada que De Gendt foi apanhado e iniciou-se uma nova corrida, com o vento a provocar bordures. A grande velocidade, o pelotão partiu-se em dois, com Luke Plapp a ser o grande prejudicado, no entanto, e 10 quilómetros passados, a INEOS Grenadiers conseguiu fazer a junção de grupos, salvando o dia do seu líder. O nervosismo manteve-se, com muitas mudanças de direção, no entanto o pelotão seguiu compacto em direção ao final.



Com estradas largas, vários comboios apareceram na frente e o lançamento do sprint foi feito de dois lados. Na direita, a BORA-Hansgrohe lançava Sam Bennett e na esquerda a Soudal-QuickStep lançava Tim Merlier. Num sprint com vento frontal, o timing era essencial e Dylan Groenewegen fez isso na perfeição, saindo da roda de Bennett e aguenta a pressão final de Fernando Gaviria para conquistar o triunfo. Remco Evenepoel segue líder, agora com 9 segundos de vantagem para Plapp.

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