Uma etapa curta para fechar mais uma edição do Criterium du Dauphine, mas bastante dura, onde ainda era possível fazer diferenças. Mais um dia com uma fuga bastante numerosa, onde estavam nomes como Jack Haig, Julian Alaphilippe, Dylan van Baarle, Sepp Kuss e Felix Grossschartner, onde o francês da Deceuninck-QuickStep aproveitava para somar pontos para a montanha e assegurar a vitória nesta classificação.



No pelotão, sempre foi a Astana a controlar, mantendo a fuga por perto, nunca dando mais de 5 minutos. Já dentro dos 50 quilómetros finais más notícias para Adam Yates e Steven Kruijswijk, com os dois corredores a abandonarem, o primeiro devido a febre e o segundo ainda sem causa conhecida.

Já nos derradeiros 20 quilómetros, na penúltima subida do dia, com uma vantagem a rondar os 3 minutos, Sepp Kuss, Jack Haig, Carl Frederik Hagen e Dylan van Baarle, distanciaram-se dos restantes elementos da fuga mas um forte aceleramento de Haig fez com que apenas Van Baarle ficasse na roda do australiano. Alaphilippe foi fazendo a ponte entre vários grupos, chegou ao grupo perseguidor mas já não tinha forças suficientes para seguir no ritmo de Hagen.



Haig e Van Baarle entenderam-se muito bem, colaborando até ao final, onde o holandês da Team INEOS foi, claramente, o mais forte, conquistando a segunda vitória consecutiva para a sua equipa. Haig foi 2º e Hagen 3º. Os elementos da fuga ainda conseguiram povoar a maioria do top 1o, com os os favoritos a chegarem todos juntos, uma vez que os ataques praticamente não existiram com excepção para Thibaut Pinot já na aproximação ao quilómetro final.

Jakob Fuglsang sagrou-se o vencedor do Criterium du Dauphine, vencendo a prova francesa pela 2ª vez na carreira, após o ter feito em 2017. O dinamarquês foi acompanhado no pódio por Tejay van Garderen e Emanuel Buchmann. Wout van Aert ganhou os pontos, Julian Alaphilippe a montanha e Bjorg Lambrecht a juventude.





By admin