A E-Powers Cycling Team apareceu de rompante. Com o Giro a começar em Budapeste em 2020, a capital da Hungria, havia a ambição de alinhar na prova italiana com a equipa de raíz, logo no seu primeiro ano. O plantel estava formado, com Darwin Atapuma e o “avozinho” Davide Rebellin à cabeça, o elenco ainda teria Nicola Toffali, que passou pelo Sporting/Tavira, e uma série de neo-profissionais italianos.
O primeiro sinal estranho surgiu quando a equipa não constou na primeira lista da UCI, levantou algumas desconfianças, mas fontes da equipa disseram que seria só um atraso. Só que os rumores eram mesmo verdade, a equipa não conseguiu angariar as garantias financeiras necessárias e não passou o crivo da União Ciclista Internacional e da sua comissão de licenças.
Supostamente a equipa faria parte de um mega-projecto que a Hungria tem para promover o ciclismo, um projecto que abrange a construção de um grande velódromo, de uma rede de ciclovias e a criação de uma equipa de alto nível. A situação é dramática para ciclistas e staff que assim ficam sem contrato para 2020 em pleno Novembro, segundo o Cyclingnews a desistência confirma-se mesmo e nas próximas horas/dias haverá um comunicado oficial.