A Vuelta a Aragon foi literalmente decidida ao segundo. E o local de todas as decisões, curiosamente, foi o sprint intermédio já dentro dos 20 kms finais. Isto porque Jesus Ezquerra, que partia para esta última etapa com a camisola amarela, caiu e foi forçado a abandonar. Isso deixou Evgeny Shalunov como líder na estrada e Eduard Prades em 2º, com o mesmo tempo do russo. Com estes pontos de interesse a fuga do dia que teve Joaquim Silva, Afonso Silva e Nikolay Mihaylov até ficou para segundo plano.



Devido a isso a Movistar foi durante todo o dia a grande impulsionadora de cortes no pelotão, devido ao forte ritmo e ao vento lateral. Foi no sprint intermédio que já referimos que a derradeira diferença foi feita, Prades ganhou o sprint, bonificou 3 segundos e passou a liderar virtualmente a competição. Nesse local o ciclista do Sporting/Tavira Alexander Grigorev foi 3º e o segundo de bonificação aí amealhado permitiu-lhe subir de 9º para 4º na geral, logo atrás de Rein Taaramae.

A parte final da etapa foi bem mais calma, foi num sprint caricato que a etapa se decidiu. Alejandro Marque tentou lançar Grigorev para o russo tentar ficar no pódio, só que Grigorev não teve a explosão necessária para acompanhar o lançamento do sprint de Jon Aberasturi para Matteo Malucelli e abriu-se um fosso, restringindo o lote de possíveis vencedores a 5 ciclistas.



No final de contas foi a Androni a festejar e de que maneira, despedindo-se de Espanha com a vitória de Matteo Pelucchi e o 2º posto de Marco Benfatto. Matteo Malucelli completou um pódio totalmente italiano. Na etapa o melhor ciclista das equipas portuguesas foi Edgar Pinto, sendo 15º na tirada, o que permitiu conservar o top 5 na classificação geral. Sporting/Tavira e Efapel também terminaram entre as 5 melhores equipas.





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