Dia muito importante na Volta a Turquia com a etapa rainha, um final a coincidir com uma chegada em alto, do agrado dos trepadores. Como a etapa era curta e acessível na fase inicial o pelotão nunca permitiu à fuga de 8 elementos constituída por Simone Bevilacqua, Peio Goikoetxea, Serghei Tvetcov, Elchin Asadov, Feritcan Samli, Jon Knolle, Oguzhan Tiryaki e Reinier Honig uma vantagem muito grande, entrando nos 20 kms finais com a escapada já à vista, a 25 segundos.
Os últimos sobreviventes da fuga foram alcançados logo nas primeiras rampas da subida onde curiosamente era Caleb Ewan que comandava o pelotão a trabalhar para o seu colega Harm Vanhoucke. O trabalho da Lotto-Soudal continuou e o grupo reduziu bastante, quando Jasper de Buyst deixou de estar na frente começaram os ataques, com Nicolas Edet e ganhar algum espaço, que foi fechado por um surpreendente Patrick Bevin, que mostrou estar a subir muito bem.
Ficaram cerca de 15 ciclistas na frente com Quintana e Vine entre os mais activos, só que não havia qualquer organização visto que só a Arkea e a Bike Aid tinham mais do que 1 elemento, sem ordem hierárquica definida. Eduardo Sepulveda, que até estava a passar por dificuldades, aproveitou uma parte mais plana para ganhar 20 segundos antes dos 3 kms finais mais duros. Entre os perseguidores era Patrick Bevin quem assumia as despesas, levando com ele Vine, Vanhoucke, Quintana, Yemane e um corredor da China Glory, apanhando também van Engelen, que circulava intermédio.
Bevin e Vine bem tentaram, mas a vantagem de Sepulveda eram já demasiado grande e o ciclista argentino acabou mesmo por triunfar nesta 4ª etapa da Volta a Turquia, somando também a 4ª vitória da carreira. O corredor da Drone Hopper ascendeu também à liderança ao terminar com 15 segundos sobre Patrick Bevin e Harm Vanhoucke, no entanto vai ter Bevin à perna visto que o neozelandês vai querer as bonificações e é um corredor com boa ponta final.