O último domingo de janeiro marca sempre o arranque da temporada de ciclismo em França, com o Grand Prix La Marseillaise, uma clássica com um percurso bastante ondulante onde os puncheurs tentam, sempre, impedir os sprinters de discutir a vitória. Logo ao tiro de partida formou-se uma fuga de 7 elementos onde destacamos a presença do sempre combativo Alexis Gougeard e Nicolas Debeaumarché.



A corrida manteve-se controlada até aos 40 quilómetros finais, altura em que apareciam as grandes dificuldades do dia. Alberto Bettiol lançou o primeiro ataque, que serviu de rastilho para uma movimentação mais séria de Diego Ulissi. O experiente italiano rapidamente chegou a Gougeard e Debeaumarché, trazendo Sandy Dujardin. A diferença chegou a ser de um minuto, e sentindo o perigo, Guillaume Martin saía do pelotão, na companhia de Alexys Brunel.

Estes dois chegaram ao grupo de Ulissi e, a 17 quilómetros do fim, no início da subida do Col de la Gineste, Martin decidiu partir em solitário. Ninguém conseguiu acompanhar o filósofo da Cofidis que teve no vento frontal e no trabalho da Trek-Segafredo e da Arkea-Samsic os seus grandes inimigos, que levaram ao fim da sua aventura a apenas 6500 metros do fim, já na descida para Marselha.



A TotalEnergies apareceu no quilómetro final, fez um bom lançamento para Edvald Boasson Hagen no entanto o norueguês lançou o seu sprint cedo demais. Na sua roda vinham Mads Pedersen e Amaury Capiot, parecia que o antigo campeão do Mundo tinha vantagem mas a ponta final do belga da Arkea-Samsic foi muito superior, conquistando uma vitória convincente, a sua primeira da carreira. O espanhol Francisco Galvan completou o pódio.

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