Dia chuvoso e com baixas temperaturas para mais uma etapa nesta Vuelta, novo dia de chegada em alto. Depois de muitos quilómetros em que uma fuga não se conseguiu formar, um numeroso grupo de 24 ciclistas conseguiu fugir ao pelotão sempre comandado pela Jumbo-Visma. Na frente, destacamos nomes como Rui Costa, Gorka e Ion Izagirre, Michael Woods, Robert Power e Mattia Cattaneo.
Com Gorka Izagirre a menos de 4 minutos da liderança, a Jumbo-Visma nunca deu mais que essa vantagem à escapada. A fuga manteve-se unida até ao Alto de Coteflabo, a segunda subida do dia, quando o basco da Astana atacava na descida, ganhando logo uma vantagem de 30 segundos.
No pelotão, Movistar e INEOS Grenadiers aceleravam e cortavam o pelotão, com o camisola vermelha Primoz Roglic a ficar para trás, sendo obrigado a um esforço extra, reetrando no grupo a 20 quilómetros da chegada.
A 6300 metros da chegada, Izagirre era apanhado pelos seus companheiros de fuga, num grupo onde ainda estava Rui Costa e estava reduzido a 10 ciclistas. No pelotão, era a Movistar quem trabalhava, com a diferença a baixar para 1:45. Os ataques começaram com David de la Cruz, Davud Gaudu e Marc Soler, surgindo, depois, Esteban Chaves e Felix Grosschartner.
Na frente, e no meio do nevoeiro e da chuva, era a fez do outro Izagirre atacar, era Ion. O basco da Astana estava muito forte e pedalava para a vitória que chegava alguns quilómetros depois. Izagirre completava o “triplete” de triunfos em Grandes Voltas, com Michael Woods e Rui Costa a completarem o pódio a 25 segundos. A luta pela geral também esteve ao rubro.
Hugh Carthy e Richard Carapaz distanciaram-se de toda a concorrência e, no final, o britânico também conseguiu deixar o equatoriano para trás. Carthy chegava a 46 segundos, Carapaz a 56, Martin a 1:23, Roglic a 1:38 e Mas a 1:43. A revolução na classificação geral levou Carapaz à liderança com 18 segundos de vantagem para Carthy e 20 para Martin. Roglic é, agora, 4º, a 30 segundos.