Grande jornada para os trepadores no Tirreno-Adriatico com o Prato di Tivo no menu, um prato bem apetecível para os espectadores. Ao contrário do Paris-Nice, na prova italiana a fuga foi pequena, com Emil Vinjebo, Benjamin Thomas, Marco Canola, Mattia Bais e Mads Wurtz Schmidt. O pelotão não pareceu com muita vontade de perseguir este quinteto e deu quase 10 minutos de margem.
O ritmo só acelerou na penúltima subida, com Bais e Vinjebo a cederem na frente e a diferença a baixar para 5 minutos, 3:30 no início da subida. Mads Wurtz foi quem se destacou na fuga, enquanto o pelotão ia reduzindo imenso face ao trabalho da UAE Team Emirates e da Ineos Grenadiers. Os ataques começarem cedo, logo aos 8 kms para o fim, com Egan Bernal a abrir as hostilidades, para isolar Wout van Aert.
Geraint Thomas atacou e ganhou algum espaço, mas pouco depois teve a companhia de Tadej Pogacar. O esloveno rapidamente chegou, ultrapassou e deixou o britânico para trás, apanhando Mads Wurtz a 5 kms da meta. Egan Bernal ainda tentou sair à procura de Pogacar, mas teve resposta pronta e não teve muito sucesso, enquanto Alaphilippe quebrava completamente.
Quem conseguiu ganhar um espaço grande face aos rivais foi Simon Yates, que foi assim na perseguição de Pogacar. O britânico reduziu a diferença para uns escassos 10 segundos, teve Pogacar à vista, mas não foi suficiente e foi mesmo triunfo para o esloveno, logo seguido de Simon Yates. O grupo perseguidor chegou a 29 segundos, liderado por Sergio Higuita e Wout van Aert defendeu-se muito bem, ficando a 45 segundos. Na geral Pogacar é o novo líder, com 35 segundos sobre van Aert e Higuita. João Almeida é 6º a 45 segundos.