Dia de todas as decisões no Tour des Alpes Maritimes, uma etapa de tudo ou nada para os ciclistas que ainda lutavam pelo triunfo final. Ainda na primeira subida do dia, a fuga constitui-se com nomes muito importantes e bem colocados na classificação geral. Nomes como Gianluca Brambilla, Tao Geoghegan Hart, David de la Cruz, Valentin Madouas, Rudy Molard e Alexis Vuillermoz estavam na frente e colocavam em perigo a liderança de Michael Woods.



Se no início a diferença foi mantida em 1 minuto, até ao sopé do Col de la Madone a diferença subiu para quase 3 minutos muito devido ao incrível trabalho de Bruno Armirail em prol de Madouas e Molard. No pelotão, só a Israel Start-Up Nation trabalhava.

A cerca de 2500 metros do topo, a 27,5 quilómetros do fim, Armirail terminava a sua missão com Brambilla e Madouas a seguirem na frente. Entre os favoritos, num grupo cada vez mais restrito e com pouco mais de 10 ciclistas, começavam, também, os ataques. Primeiro Ben O’Connor, depois Jakob Fuglsang e, por fim, o próprio camisola amarela Michael Woods.

Este sim, conseguiu deixar todos para trás, partindo em solitário na perseguição à frente de corrida que estava a cerca de 1:10. Pouco depois do começo da descida, Woods era apanhado por Mollema, Fuglsang, Quintana e Gaudu, um grupo que se aproximava cada vez mais da frente. Após a longa descida e entrando em nova subida, e à falta de 10 quilómetros, Brambilla deixava para trás Madouas para trás. Faltavam 10 quilómetros o italiano seguia isolado.



O ciclista da Trek-Segafredo estava, ainda, muito fresco, a pedalada denotava isso e ninguém conseguiu apanhar o corredor transalpino que regressava às vitórias 5 anos depois! O grupo perseguidor com Geoghegan Hart, O’Connor, Molard e Madouas fechava a 13 segundos. A 18 segundos, chegava o grupo dos favoritos, encabeçado por Fuglsang.

Com as diferenças feitas na estrada, Gianluca Brambilla juntou à etapa a classificação geral do Tour des Alpes Maritimes.  Michael Woods e Bauke Mollema conseguiram segurar o pódio final.

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