O pelotão do Criterium du Dauphiné começou, aos poucos, a aproximar-se dos Alpes e hoje foi dia para a primeira real tirada de montanha, com uns complicados 35 quilómetros finais. As primeiras duas horas de corrida foram de loucos, percorrendo-se 100 quilómetros! Ritmo alucinante que levou que a fuga se formasse apenas depois de mais de 50 quilómetros.

14 ciclistas estavam na frente, entre os quais destacamos Lawson Craddock, Anthony Perez, Greg van Avermaet, Matthew Holmes, Sven Bystrom e Jan Bakelants. Bora-Hansgrohe e Astana colocaram-se na frente do grupo, nunca deixaram a fuga passar os 3 minutos de vantagem, mantendo tudo sobre controlo. Foi já na aproximação ao Col du Porte, a 30 quilómetros do fim, que a Jumbo-Visma decidiu pegar na corrida, numa altura em que a diferença para a fuga era já inferior a 1 minuto.

Enquanto no pelotão não houve ataques, o mesmo não se pode dizer na fuga uma vez que Julien Bernard movimentou-se, propiciou vários ataques que, no final, levaram Lawson Craddock a passar isolado no topo da subida. No pelotão já não estava Lukas Postlberger que, desta forma, perdia a liderança.

O grupo não teve margem, foi alcançado e foi Miguel Angel Lopez que comandou o grupo no quilómetro final, preparando a chegada para Valverde. Tao Hart tentou surpreender, lançou o seu sprint de longe. O britânico ainda conseguiu alguma vantagem mas Valverde fez jus ao seu nome, apareceu que nem uma “Bala” e conquistou a vitória em etapa! Hart foi 2º e Patrick Konrad fechou o pódio. Alexey Lutsenko foi 7º e é o novo camisola amarela do Dauphiné.