Última etapa da Vuelta a Andalucia, uma curta ligação de pouco mais de 100 kms, com uma contagem de montanha a 5 kms da meta que prometia animar a parte final. Com uma quilometragem tão pequena o pelotão apenas deixou uma fuga de 3 elementos escapar-se, com Ander Okamina, Julian Mertens e Unai Cuadrado. Nenhum deles representava um perigo para a geral, sendo alcançados a cerca de 10 kms da meta, graças ao esforço da Ineos-Grenadiers, da Movistar e da Israel Start-Up Nation.




Na subida a Ineos-Grenadiers colocou um ritmo diabólico, que destruiu por completo o pelotão, ficando apenas 12 corredores a frente, um trabalho que estava a ser feito para Ethan Hayter. A BikeExchange também ajudou e Tsgabu Grmay foi essencial para evitar que mais ciclistas colassem à frente.

Foi Carlos Rodriguez a entrar na frente no quilómetro final, mesmo antes da última curva Hayter abriu um espaço à espera que alguém fechasse, mas ninguém o fez e o britânico foi obrigado a lançar o seu esforço. Parecia que Hayter ia ser ultrapassado por Impey e Stannard, só que estes 2 ciclistas chocaram a meros metros da linha de meta e o triunfo ficou para Hayter, diante de Walsleben e Skujins. Impey ficou estendido no chão, enquanto Stannard vociferava as suas frustrações mesmo em cima da linha da meta.




Na classificação geral ficou praticamente tudo na mesma, Miguel Angel Lopez confirmou a vitória final, diante de Tolhoek e Amezqueta. Rui Oliveira só perdeu a classificação da montanha para Luis Angel Mate.

Podem ver a repetição do sprint final aqui (em que a culpa da queda é de Daryl Impey porque o sul-africano mudou de direcção).

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