Com um nevão durante a noite a etapa chegou a estar em dúvida, no entanto a organização decidiu avançar com a jornada na sua plenitude, incluindo a subida ao Chalet Reynard. Um pelotão vasto, já sem Tim Wellens, partiu para um dia muito duro, com muito frio a endurecer ainda mais a complicada orografia. Um grupo composto por Jerome Cousin, Damien Gaudin, Nicola Bagioli, Alessandro Fedeli, Florian Vermeesch e Louis Louvet destacou-se nos primeiros quilómetros.



A fuga foi sempre controlada de perto, primeiro pela Deceuninck-Quick Step, depois com a ajuda da Astana, INEOSGrenadiers e Trek-Segafredo. A meio da tirada o líder da classificação da montanha, Lilian Calmejane, foi forçado a abandonar devido a queda. A escapada entrou no Mont Ventoux ainda com 1:30 e os últimos resistentes foram alcançados a cerca de 8 kms da meta, numa altura em que Harold Tejada atacou e obrigou a INEOS a trabalhar.

O colombiano ainda teve a companhia de Matteo Fabbro, sendo ambos rapidamente anulados pela equipa britânica. O ritmo de Carlos Rodriguez era tão forte que Laurens de Plus quebrou antes de passar pela frente, os favoritos (Lutsenko, Barguil) iam ficando para trás, até que a 5 kms da meta surgiu o ataque de Ivan Sosa. Mauri Vansevenant assumiu a perseguição em prol de Julian Alaphilippe, com o actual campeão do Mundo a arrancar à procura de Sosa a 3 kms do final.



O francês levou com ele Egan Bernal, que não o ajudou em nada, e ainda viria a ter a companhia de Wout Poels. Bernal jogou na perfeição, ainda atacou para quebrar o ritmo e isso também permitiu a vitória tranquilo de Ivan Sosa, com o seu compatriota e companheiro de equipa na 2ª posição. Julian Alaphilippe foi 3º e ficou também em 3º da geral, a 21 segundos de Ivan Sosa.

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