Última grande oportunidade para os sprinters desta Vuelta, um dia complicado mas onde as equipas dos homens rápidos se mostraram, desde cedo, atentas na frente do pelotão. Jetse Bol, Stan Dewulf, Mikel Bizkarra, Quinn Simmons e Dimitri Claeys viram Deceuninck-QuickStep, Team DSM e Groupama-FDJ manterem a diferença sempre abaixo dos 2 minutos.
No início da etapa, destaque para a queda e consequente abandono de Giulio Ciccone, sendo que para casa também foram Rudy Molard e Sep Vanmarcke. A 75 quilómetros do fim, Harm Vanhoucke atacava e fazia a ponte para a frente de corrida largos quilómetros depois, sendo que nesta altura a UAE Team Emirates tomava conta do pelotão.
O ritmo imposto pela equipa árabe era forte, Fabio Jakobsen chegou a estar para trás, mas a diferença era curta o que permitiu a reentrada do camisola verde numa fase mais rápida. A UAE Team Emirates ainda continuou na frente durante mais algum tempo, mas não fazendo estragos, as equipas que estiveram na frente numa fase inicial voltaram a comandar o pelotão. Com tudo isto, a fuga tinha apenas 30 segundos à falta de 20 quilómetros.
O último pequeno topo, a 10 quilómetros do fim, foi fatal para quase todos os homens da fuga, todos menos Stan Dewulf, apanhado a 4500 metros do fim. A confusão foi muita, equipas de sprinters e de homens da geral queriam estar na frente em estradas estreitas e não houve um comboio que dominasse o final.
Foi a Alpecin-Fenix a fazer a preparação final, na roda de Alexander Krieger vinha Jordi Meeus que a menos de 200 metros lançou o sprint. Na sua roda vinha Fabio Jakobsen que com relativa facilidade passou o belga da Bora-Hansgrohe para conquistar o 3º triunfo na Vuelta e reforçar a camisola verde. Meeus foi 2º e Matteo Trentin fechou o pódio. Rui Oliveira foi 7º, conseguindo o 2º top-10 nesta Vuelta. Odd Christian Eiking segue de vermelho.