Foi pena a falta de transmissão da Scheldeprijs na parte inicial da prova belga. Durante largas dezenas de quilómetros o vento fez das suas e vários grupos estavam espalhados pela estrada, numa espécie de harmónica, que se juntou a meio da corrida. Antes disso também tinha havido quedas, várias trocas de bicicleta dos principais favoritos, portanto o que vimos foi uma falsa tranquilidade no grupo principal, com Dries de Bondt e Kenneth VanBilsen destacados face ao pelotão.




Estes 2 ciclistas entraram nos 45 kms com 2:10 e passaram na frente no primeiro de 2 sectores de empedrado, onde Adrien Petit tentou quebrar a monotonia. Dries de Bondt tentou resistir o que pôde face ao pelotão, um esforço infrutífero, apanhado nos 15 kms finais. Edvald Boasson Hagen saiu logo de seguida, enquanto no pelotão voltavam as quedas.

O norueguês ameaçou uma chegada em solitário, por momentos parecia mesmo que ia para o sucesso, mas as formações dos sprinters, nomeadamente a Deceuninck-Quick Step e a Bora-Hansgrohe tiveram o timing certo. O lançamento do sprint foi confuso, só que no meio da confusão sobrepôs-se novamente a organização e a estratégia da Quick-Step, culminando em nova vitória de Fabio Jakobsen, a 2ª consecutiva do holandês de 22 anos nesta competição. Max Walscheid voltou aos bons resultados com o 2º posto, e o mesmo se aplica a Chris Lawless, que voltou aos pódios com o 3º lugar. Um dos grandes favoritos à partida, o campeão alemão Pascal Ackermann, ficou muito fechado e quedou-se pela 25ª posição.



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