Dia final do Criterium du Dauphiné, ainda com tudo para decidir numa jornada bastante complicada. Ao contrário dos últimos dias, a fuga formou-se nos primeiros quilómetros, um grupo bastante numeroso, com nomes como Patrick Konrad, Mark Padun, Jonas Vingegaard, Guillaume Martin, Warren Barguil, Pierre Rolland e Kenny Elissonde entre os 21 fugitivos do dia.
Com Konrad a menos de 3 minutos da liderança, a vantagem nunca passou os 5 minutos. No pelotão, INEOS Grenadiers numa primeira fase e, depois Movistar, foram as equipas que trabalharam. A corrida esteve bastante controlada até à subida de Col de Joux Plane, sem que ataques surgissem.
Na fuga, foi Padun a mostrar-se o mais forte, deixando os seus rivais para trás, quando a vantagem era de 3 minutos. Nairo Quintana, Ben Hermans, Steven Kruijswijk, Miguel Angel Lopez e Jack Haig todos tentaram atacar durante a longa e dura escalada, mas nenhum deles se conseguiu destacar do grupo dos favoritos, sempre comandado pela equipa de Richie Porte.
Na frente, Mark Padun continuava a sua cavalgada para mais uma vitória. Sempre a um ritmo impressionante, o ucraniano da Bahrain-Victorious teve tempo para tudo, podendo celebrar na chegada a Les Gets, ganhando com 1:36 para Vingegaard e Konrad.
Entre os favoritos, e apesar da Astana ter forçado o ritmo na descida, de Geraint Thomas ter ido ao chão e ter feito um recuperação impressionante, não se fizeram diferenças com excepção de Ben O’Connor que ganhou 13 segundos. Tal como na subida principal do dia, os ataques foram muitos, mas Richie Porte esteve sempre atento, anulando todas as movimentações e sagrando-se vencedor do Dauphiné 2021.
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