O dia aguardado por muito chegou! Com todas as precauções, incluindo o uso de máscara na assinatura do ponto e a desinfecção das mãos, os ciclistas saíram da Catedral de Burgos para a primeira etapa em praticamente quatro meses. Cedo se formou a fuga com Jetse Bol, Gotzon Martin, Diego Sevilla e Francisco Galvan a darem um ar da graça das equipas não World Tour presentes.



Com 5 minutos de vantagem máxima, Deceuninck-QuickStep, NTT Pro Cycling e Groupama-FDJ tomaram conta das rédeas do pelotão, tendo em vista uma chegada ao sprint no Mirador del Castillo.

Tudo estava calmo até aos 54 quilómetros para a meta, quando uma queda no pelotão levou ao chão bastantes ciclistas, um deles Gijs Leemreize, que segundo se consta ficou sem um dedo da sua mão direita. A juntar a isto, apareceu o vento e a Deceuninck-QuickStep decidiu partir a corrida.
Yves Lampaert acelerou, Remco Evenepoel seguiu na sua roda e depois foi mesmo o prodígio belga a seguir em solitário. Ainda chegou a ter 45 segundos de vantagem no entanto desistiu da sua aventura após uma perseguição feroz de Movistar e Bahrain-McLaren.




Os derradeiros quilómetros foram de muito nervosismo, com CCC e Mitchelton-Scott a posicionarem-se bem na frente do pelotão. Aproveitando o final técnico e a subir, Felix Grosschartner lançou um grande ataque a 700 metros. O austríaco ganhou uma vantagem considerável e nunca mais ninguém lhe meteu os olhos em cima. Estava encontrado o primeiro vencedor desta Vuelta a Burgos. A 8 segundos, chegava o grupo dos favoritos, encabeçado por um fantástico João Almeida, à frente de Alejandro Valverde e Alex Aranburu.

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