Último Monumento da temporada com o mítico Giro do Lombardia e a fuga teve uma forte presença transalpina, com Umberto Orsini, Alessandro Tonelli, Davide Ballerini e Marco Marcato a serem acompanhados com Franck Bonnamour, Jhonatan Restrepo, Michael Storer e Florian Senechal. Este grupo nunca chegou a ter uma vantagem tão grande como em algumas grandes clássicas, com a corrida a disputar-se a 43 km/h nas primeiras 4 horas.




A corrida começou a animar a 66 kms da meta, quando Jan Hirt acelerou no pelotão e mais ciclistas se lançaram ao ataque, com Jack Haig a juntar-se ao checo da Astana. A Bahrain-Merida continuou a perseguir e neutralizou Haig a 51 kms do final. A LottoNL-Jumbo acelerou imenso na subida de Sormano, apanhou o que restava da fuga e lançou Primoz Roglic ao ataque bem longe da meta.

O esloveno ganhou cerca de 10 segundos, a Bahrain-Merida controlou a distância e Nibali, na companhia de Pinot atacou a poucos metros de acabar a subida. O duo ainda teve tempo de apanhar e deixar para trás Roglic, mas o esloveno recolou na descida, e ao trio colou também Egan Bernal. No grupo perseguidor a responsabilidade ficou para Daniel Martinez, tentando ajudar Woods e Uran e o colombiano conseguiu controlar a diferença, que se cifrava em 45 segundos a 20 kms do final.




Na subida de Civiglio, Roglic perdeu o contacto cedo e mesmo Bernal cedeu pouco depois, enquanto o grupo perseguidor se ia atacando. Após vários ataques, Thibaut Pinot conseguiu deixar para trás Vincenzo Nibali, ganhando rapidamente 25 segundos, e a 15 segundos do italiano estavam Rafal Majka e Daniel Martin. O grupo que estava a lutar pelo 3º lugar foi crescendo e na última subida apanhou mesmo Vincenzo Nibali.

Enquanto Pinot ganhava segundos atrás de segundos, o Tubarão de Messina gastou as últimas energias para se destacar na descida, aproveitando a apatia da perseguição. Thibaut Pinot ganhou com panache e teve tempo para festejar um dos maiores triunfos da carreira, Vincenzo Nibali foi 2º e Dylan Teuns sprintou para o 3º posto, à frente de Rigoberto Uran e Tim Wellens. Rui Costa terminou em 38º e Nelson Oliveira em 42º.

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