Novo dia com um guião pré-definido, já que a Vuelta a San Juan voltava a apresentar uma tirada sem dificuldades, esperando-se uma nova chegada ao sprint. A luta pela presença na fuga foi intensa, chegou a existir uma queda devido a um cão, até que 8 ciclistas, maioritariamente das seleções sul-americanas, tiveram a audácia para fugir ao pelotão.



Entre eles estavam Robin Carpenter e Christopher Jurado, os dois mais inconformados, já que foram os últimos resistentes de uma fuga que nunca teve mais de 2 minutos de vantagem para o pelotão sempre comandado por Deceuninck-QuickStep e Israel Start-Up Nation.

Carpenter e Jurado foram apanhados já dentro dos 10 quilómetros finais, altura em que mais equipas dos sprinters começavam a aparecer na frente. Ao contrário de ontem, a Deceuninck-QuickStep apareceu cedo na frente, a mais de 6000 metros da chegada, mas voltou a ser a Androni Giocatolli, com um comboio muito bem formado.

A todo o gás, na passagem pelo último quilómetro surgiu Julian Alaphilippe, com o comboio da equipa belga, só que no meio da confusão este partiu-se, com Alvaro Hodeg a ficar cortado. Houve uma pequena hesitação, surgiu Daniel Oss e depois Bert van Lerberghe (lançador de Hodeg) e, numa estrada muito larga, o sprint foi muito renhido. Vindo de trás, e ultrapassando mais de 10 ciclistas, surgiu Fernando Gaviria que, com um sprint vigoroso conquistou o triunfo.



Uma vitória impressionante do colombiano que bateu Nicolas Naranjo e Marco Benfatto. Peter Sagan foi 5º e Alvaro Hodeg, fechado, apenas 10º. O destaque vai para o português César Martingil, 8º na etapa. Na classificação geral, Fernando Gaviria é o novo líder, com o mesmo tempo de Rudy Barbier. César Martingil, do Atum General/Tavira/Maria Nova Hotel é 10º, a 10 segundos.

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Foto: @FXavierVidela


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