Dia importante para decidir quem seria o novo campeão do mundo de contrarrelógio, após 43,3 quilómetros percorridos até Bruges. Filippo Ganna tentava defender o seu título conquistado em 2020.



O belga Remco Evenepoel seguia galvanizado pelo público da casa e passava com o melhor tempo no primeiro ponto intermédio, com Edoardo Affini, Max Walscheid, Stefan Bissegger e Mikkel Bjerg todos atrás de si. O italiano Matteo Sobrero foi o primeiro a chegar à meta, com o tempo de 50m53s. O britânico Daniel Bigham e o germânico Max Walscheid sucediam Sobrero no primeiro posto.

Até que chegava o tempo referência de Remco Evenepoel, que completava o percurso em 48m31s, a uma média de 53.549 km/h, passando assim para o “hot seat”. Seguia-se Stefan Bissegger no segundo posto, já a 42 segundos.



Tadej Pogacar passava longe do tempo do belga no primeiro ponto intermédio, registando apenas o 11.º tempo. Kasper Asgreen, Stefan Kung, Wout Van Aert e Ganna batiam o tempo de Remco no primeiro ponto cronometrado, com Van Aert a realizar o melhor tempo. Nesta fase da corrida havia muita expectativa e emoção para saber quem conquistava o ouro.

Asgreen e Kung ficavam abaixo do tempo de Remco no segundo ponto intermédio. Enquanto que Van Aert e Ganna estavam a discutir o contrarrelógio, baixando o tempo de Remco, com menos de um segundo de vantagem do belga da Jumbo-Visma em relação ao italiano.



Wout Van Aert melhorava na meta o tempo do seu compatriota em 38 segundos, mas atrás vinha um supersónico Filippo Ganna, que melhorava em seis segundos e revalidava o título de campeão do mundo, somando mais um ano de camisola arco íris. Ganna fez o percurso em 47m47s, a uma média de 54.370 km/h. Van Aert conquistou prata e Evenepoel contentou-se com o bronze. Nélson Oliveira foi o melhor português, fechou na 13.ª posição, enquanto que Rafael Reis finalizou no 30.º posto.

 

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